Jaidson Zini completou as duas corridas válidas pela sexta etapa da Copa Truck. O piloto cascavelense da equipe ASG Motorsport, foi 11º na primeira prova e sexto na segunda, chegando muito perto do pódio.
Na pista mais rápida do calendário, Zini largou do nono lugar na primeira disputa, mas perdeu posições após a intervenção do caminhão de segurança – na relargada, outro piloto teria queimado a relargada, prejudicando seu reinício de prova. “No geral foi muito bom pelos pontos que conquistamos”, resumiu.
“Na primeira corrida larguei um pouco mal, perdi posições e depois (da intervenção) do safety truck eu fiquei mais para trás por causa de um piloto que queimou a relargada e me prejudicou. Permaneci em uma disputa com ele, mas Cascavel é uma pista muito difícil de ultrapassar – por duas vezes eu coloquei de lado para passar, mas ele fechou a porta”, contou o piloto apoiado pela Rands.
A estratégia para a primeira corrida era chegar entre os oito primeiros para focar seus esforços em um resultado mais forte na segunda corrida, mas Zini cruzou a linha de chegada no 11º lugar – mesma posição da qual largou na segunda prova. E ainda correu superando um amortecedor quebrado em seu caminhão, resultado de toques levados durante a corrida.
“Fiz uma boa largada, com o caminhão um pouco danificado, sem o amortecedor do lado esquerdo, e conseguimos fazer a melhor volta da corrida e chegar em sexto. Não era bem o que a gente esperava. Eu queria muito um pódio, mas conseguimos demonstrar mais velocidade e consistência. E vamos para a próxima”, afirmou.
Antes da largada, a Copa Truck preparou uma série de homenagens às vítimas do voo 2283 da Voepass. Zini perdeu irmão e cunhada na tragédia do avião que caiu em Vinhedo (SP) no último dia 9, vitimando fatalmente todos os 62 ocupantes da aeronave. Antonio Deoclides Zini Junior e Kharine Gavlik Pessoa Zini, marido e mulher, estavam no voo que havia decolado em Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP).A família do piloto se reuniu em frente ao grid, na linha de largada, e todos soltaram balões brancos – também em homenagem a Camilinho Christófaro, preparador da equipe ASG, que faleceu no último dia 21 em virtude de um câncer.
“Foi um momento muito tocante ali antes das corridas. As homenagens foram muito bonitas e me estimularam muito para dar o máximo. Dentro do caminhão, quando a gente baixa a viseira, só tem olhos para a pista e para as disputas. Sinto, no entanto, que aquilo me deu uma energia extra”, disse.
Segundo ele, foco total agora na próxima etapa, no dia 13 de outubro no circuito de Tarumã, no Rio Grande do Sul. “Não vejo a hora, porque temos contas a acertar com aquela pista”, terminou.
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